Wednesday, June 25, 2008
impressionante
Além de ouvir histórias impressionantes hoje (as de verdade, não da minha cabeça, não que essas não sejam também impressionantes) o computador da Ana incrivelmente me reconheceu. Foi só digitar o site da blogger que ele já estava aberto da minha conta. Detalhes: eu nunca entrei no blog nele. Enfim, não era nada disso o que eu pensava. Nem sei se o que eu pensava deveria ser escrito já que não lembro mais o que era. Confuso. E quê não é? A resposta a essa pergunta não é amor já que esse é muito chato e enfadanho.

Woody Allen não se apertou. Tanto que até se casou com a moça que seu pai lhe havia escolhido. Naturalmente não deu certo. “Minha mulher era rigorosamente infantil”, confessou Woody. “Um dia eu estava tomando banho na banheira e ela afundou todos os meus barquinhos sem o menor motivo.”

Enfim, diga-me, Diná, você come morcegos?
Bem perto da essência já que contemplo em uma saudade suave intensas verdades.
 
Sunday, June 15, 2008
Se não existe felicidade apensa momentos felizes ultimamente minha vida ainda com um bocado desses. Tanto coisa para fazer e tanta gente legal para conversar, assim o tempo passa rápido e eu não o vejo passar.
 
Coisas bonitas de pessoas bonitas que outras bonitas também me mostraram
"Àquele que dorme sem sono

Os teus corpos, Um de Carne e Outro de Sombra,
envolve em óleos
pois são dois, e o segundo é mais real
É preciso ver num sonho
a paisagem das verdades
onde insetos vêm pousar em nossas mãos
Há palavras que os homens não dizem
Há águas tão amargas,
filho,
que se recusam a devolver às fontes
as antigas possibilidades musicais da espécie
Mas as luas da febre
estão passando

sobre os lugares onde a sombra humana ainda irá passar
Um longo caminho não é sinal de eternidade
Ninguém ainda foi ouvir o silêncio das estrelas
E não ter colhido o mel,
a um murmúrio de distância dos teus lábios,
salgou ainda mais as colméias eternas
É lenta a economia daqueles que aqui esquecem o sabor do sal
E há uns que temem a queda das unhas no inverno,
e há outros que pararam a vida
numa estação vazia
É preciso ir à paisagem das verdades: Insetos
pousariam
em nossas mãos: Os ouvidos humanos
são cavernas escuras
Agora nascerão raízes,
que isso aconteceu,
que foram caindo da nossa memória
a polpa e a seiva, tingidas de vermelho
Um futuro de rodas que já não rodarão
para as colheitas do destino
Entrega o nosso trem ao delírio de uma floresta
virgem a cada dia
E a voz que te diz isso:
ao menos uma vez
teremos o ferro do nosso dispensável coração

Então, por que não semear de mãos vazias?"
(Não sei o autor)



Morre lentamente



Morre lentamente,
quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente ,
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente,
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e
os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos
Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece,
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar."

"....A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional."
CDA