Saturday, May 31, 2008
"You took my hand, You showed me how
You promised me you'd be around,

Uh huh...That's right
I took your words and I believed
In everything, You said to me,
Yeah huh...That's right
If someone said three years from now, You'd be long gone
I'd stand up and punch them out, Cause they're all wrong

I know better, Cause you said forever
And ever, Who knew
Remember when we were such fools
And so convinced and just too cool,
Oh no...No no
I wish I could touch you again
I wish I could still call you friend
I'd give anything
When someone said count your blessings now, 'fore they're long gone
I guess I just didn't know how, I was all wrong
They knew better, Still you said forever

And ever, Who knew
I'll keep you locked in my head
Until we meet again,
Until we, Until we meet again
And I won't forget you my friend
What happened
If someone said three years from now, You'd be long gone
I'd stand up and punch them out, Cause they're all wrong and
That last kiss, I'll cherish, Until we meet again
And time makes, It harder, I wish I could remember
But I keep, Your memory, You visit me in my sleep"

Então né eu nem gosto desse dia, mas ok. São só vinte e quatro horas.
 
"Passei o feriado em casa. Dormindo na minha cama, com a minha mãe cozinhando para mim, saindo com as minhas amigas. Às vezes, parece que estou aqui em São Paulo de férias. Que logo tudo vai voltar ao normal, vou morar em casa de novo (todos os dias) e meu pai vai me levar de carro para a aula, no Drummond, em Lorena.
Aqui eu moro em um pensionato, perto da faculdade mesmo. Foi a melhor solução que meus pais encontraram no começo desse ano, já que eu não conhecia ninguém em São Paulo e não ia alugar um apartamento para morar sozinha, all by myself. Só aceitei porque sabia que era uma medida provisória e que, logo, a Nathalia viria ficar comigo (ela também se mudou para cá para estudar). No começo foi chato, fiquei sozinha e triste. Mas agora eu me acostumei, tudo graças às meninas que moram aqui comigo.
Éramos seis: a Lú, a Ana Cecília, a Lídia, a Ingrid, a Patrícia e eu. Todas da Cásper. Mais tarde chegou a Ná, que veio fazer cursinho. E a Lú foi embora (para o Rio). Se não fossem essas meninas, não sei como teria me virado aqui. Juntas acordamos, tomamos café, vamos para a aula, voltamos, almoçamos, saímos, vemos filmes, cozinhamos, dormimos. Juntas temos "ótimas idéias" (sabe, aquelas que sempre parecem boas na hora mas acabam não dando certo), dublamos novelas com foinhas, tiramos fotos ridículas, temos a Quinta Freira Gorda (que nunca é na quinta), planejamos viagens para o Hopi Hari, hotel fazenda, Pindamonhangaba, passeios no Parque da Mônica, MTV, Bill da Pizza. Com elas aqui, eu nunca me sinto sozinha (mesmo quando eu quero ficar sozinha).
É a Ingrid que anda com uma alpaca na cabeça, que ela caçou em Cingapura no período Entre Guerras, e me chama de "sua labradora", a Lídia sou-revoltada-mas-sou-ciumenta-e-amo-vocês-buzuzus que precisa perder 3kg para a agência de modelos (e tira as esperanças de todo o resto da humanidade com isso, claro, porque se ela precisa emagrecer, nós precisamos nascer de novo), a Ana Cécil que acreditava que o terremoto (tremeu tudo aqui) era o Exorcista, a Patrícia e os mil "cachorrinhos mais lindos e fofos do mundo" que vemos de manhã, indo para a aula, a Lú (in memorian) que faz a maior falta do mundo.
E é a Ná, meu porto seguro nessa cidade grande e desconhecida, que divide o quarto comigo e me conhece desde os oito anos. Que come o dia inteiro e fala para minha mãe que eu não me alimento direito. Que pega o ônibus todo final de semana comigo. Que vai à Americanas para comprar kit de sobrevivência básico (meia-fina, DVD da banca de promoção e mini Pringles sabor sour and cream) e depois flertar com gays no supermercado (fato que não sabíamos que eram gays). É a Ná que me dá abraços carinhosos e faz planos para o nosso futuro.
Muito obrigada, meninas, por estarem comigo. Sem vocês, eu não estaria aqui hoje (ou estaria extremamente deprimida). Vocês foram a melhor coisa que eu conheci aqui em São Paulo.
Às sete a gente sobe para comer, então. Vocês passam no meu quarto?"

Da Aba Luiza, sobre nós (óh)
Aninha
 
"Você não gosta de mim
Não sinto o ar se aquecer
Ao redor de você
Quando eu volto da estrada

Por que será que é assim?
Dou aos seus lábios a mão
E eles nem dizem não
E eles não dizem nada

Como é que vamos viver
Gerando luz sem calor?
Que imagem do amor
Podemos nos oferecer?

Você não gosta de mim
Que novidade infeliz
O seu corpo me diz
Pelos gestos da alma!

A gente vê que é assim
Seja de longe ou de perto
No errado e no certo
Na fúria e na calma

Você me impede de amar
E eu que só gosto do amor
Por que é que não nos
Dizemos que tudo acabou?

Talvez assim descubramos
O que é que nos une
Medo, destino, capricho
Ou um mistério maior

Eu jamais cri que o ciúme nos
Tornasse imunes ao desamor
Então, por favor
Evite esse costume ruim

Você não gosta de mim
É só ciúme vazio
Essa chama de frio
Esse rio sem água

Por que será que é assim?
Somente encontra motivo
Pra manter-se vivo
Este amor pela mágoa

Então digamos adeus
E nos deixemos viver
Já não faz nenhum sentido
Eu gostar de você"

"A vida nos apresenta milhares de pessoas. E cada uma delas vem cumprir um papel em nossa vida. Todas elas ficam na nossa memória, nas nossas fotos, nos nossos guardados..."
 
Saturday, May 17, 2008
"Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do -bigode,

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo"
Poema das sete faces, Carlos Drummond


Eu não devia te dizer
mas esses olhos
mas esse sorriso
botam a gente comovido com qualquer coisa.
;)
 
Saturday, May 10, 2008
Mudanças
Faz tanto tempo que eu não escrevo aqui. Tanto que eu me sinto outra pessoa com os mesmo gostos, talvez. Meu último post foi totalmente desesperado. Respondendo a ele "tudo" deu meio errado. Mas, impressionantemente, eu estou bem. Acho que isso mostra o quanto estar "bem" ou "não" tem relações com o que dá certo ou errado, mas tem mais ainda com o quanto você acredita em si mesmo. Se existe algo que eu descobri é que eu sou a pessoa mais importante para mim mesma. É claro que é um pouco de egocêntrismo.
Não passei na faculdade. Fui morar fora sem conhecer quase ninguém. Terminei com meu namorado. O espaço está sendo cruel com eternas amizades. Mas, no meio de tudo isso (re)conheci muita gente legal. E, com certeza, estou crescendo, a força, claro. Também relembrei o poder de grandes amizades.
Bom, acho que vou voltar a escrever, principalmente, como é ser solteira nunca tendo sido. Novas experiências.

Beijo