Saturday, September 29, 2007
Sobre o tempo e coisas inabaláveis


Eu não achei que seria tão fácil me apoiar nas asas de uma borboleta. Mas, eu tive a sorte de a achar a mais bela borboleta azul. Acho que sou a pessoa mais feliz do mundo. Eu te amo.


(imagem achada na internet)
 
Tuesday, September 18, 2007
Sabe qual é o problema das palavras? Muitas vezes quando se sente ao falar não sente mais. Ou fala ou diz, e nessas vezes não se renda ao egoísmo deixe a ti e ao outro sentirem.
 

(foto achada na internet)

"O levante militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. Este levante é conhecido por 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levante foi conduzido pelos oficiais intermediários da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães, que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo português (denominando-se como "dia da Liberdade" ao feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).
(...)
Foi talvez a mais linda festa política dos oito séculos da história de Portugal: a multidão, milhares de pessoas em estado de júbilo, dançava, cantava, chorava, sorria. E se abraçava, e abraçava os jovens soldados sem medo dos fuzis. E ocorreu então um caso extraordinário, até hoje sem explicação. Não se sabe como nem porquê, havia cravos vermelhos nas mãos do povo. Homens, mulheres e crianças de cravos nas mãos. Milhares de cravos. E o povo enfeitou de cravos os fuzis militares. E do povo a revolução ganhou nome: Revolução dos Cravos!"
Na integra!

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã"

Por que será que se as pessoas já disseram tudo aquilo de mais importante a ser dito ninguém segue o mesmo?
Eu estava lendo as páginas amarelas dessa semana na Veja - entrevista com o presidente da Costa Rica, o social democrata Oscar Arias. Eu estava bem animada com o título "O futuro é verde" e com o começo da entrevista até eu virar a folha - no meio da entrevista sempre tem propaganda - e ver a foto de um carro com o slogan "Estabilidade até nas pistas mais instáveis". Só que o bendito carro estava sobre uma pista com gelo derretendo. Está certo que a pista era instável, mas a idéia na minha cabeça era "sou mais um modelo de carro, me compre, o seu não é bom o suficiente, sou mais um emissor de carbono e vou 'derreter' o mundo, me ajude". Cai em mim, só tenho dezoito anos e sou uma criança sonhadora. Será que temos mesmo todo o tempo do mundo? E o mundo quanto tempo ele tem?
 
Também sei ser sútil
"Não vai, não!"
Segredos sutis.
Mas, eu não sou como você, vou gritar, tá?
E quando eu sou sútil - agora - você não decifra. Será?
Vamos conseguir vencer! Claro!
 
Friday, September 14, 2007
Real
A rainha só pode dormir com o próprio rei
ó que honra!
sim,-lhe disseram- sua rainha se sente satisfeita de você ser rei
o único, principalmente
mas ela deseja dormir
e não consegue pois você a entretém com palavras
enquanto ela sonha de olhos abertos com seu rosto
mas não se sente só
não!
Ela sabe que chegaras
sabe, sabes, e isso a faz feliz
e Pasárgada chegara contigo,
ela sabe,
e assim seu sorriso com o teu
Portanto melhor dormir
então sonhará e acordará quando chegares
dorme e acorda no mesmo reino
como se através da noite passasse por uma porta
na entrada, maior, e na saída, maior
não, menor!
Muito menor!
a saída é dolorosa, sempre é
o rei sempre volta.. e pode a rainha novamente sonhar
boa noite rei... tua rainha te espera em pasárgada enquanto dorme

Minha história de amor e influências cotidianas de Bandeira.
 
Se é que alguma coisa pode fazer o resto mudar...
REALIDADE - Florbela Espanca

"Em ti o meu olhar fez-se alvorada
a minha voz fez-se gorgeio de ninho.
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho...

Embriagou-me o teu beijo como um vinho.
Fulgo de Espanha,em taça cinzelada...
E a minha cabeleireira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho...

Minhas pálpebras são de cor verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci...

Tens sido fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei.. Se te perdi..."
 
Monday, September 03, 2007
"- Não - disse o príncipe. - Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa "criar laços".
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.
(...)
- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? - perguntou o pequeno príncipe.
(...) disse a raposa. - Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora fora chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o meu coração...É preciso que haja um ritual.
- Que é um "ritual"? - perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também - disse a raposa.
- É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, adotam um ritual. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira é então o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem em qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu nunca teria férias!
Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse: - Ah! Eu vou chorar...
- A culpa é tua - disse o principezinho. - Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis - disse a raposa. "