Sunday, April 29, 2007
My new little love
"Gostar é gostar muitas vezes, de todas as formas possíveis. É mostrar que você pode gostar de uma pessoa depois que ela assumir a forma original, e não aquela que você imaginava que era a dela. Não encare como calúnia se as qualidades variarem com o passar dos dias, meses, anos. Leva mesmo muito tempo até a gente conhecer tudo aquilo que um dia escolheu pra si julgando ser o melhor. Escolhemos todos os dias, na verdade. Basta saber se o melhor pode mesmo ser o seu melhor pra sempre, independente das surpresas que traga, independente das mudanças que sofra. Porque gostar, desculpe decepcionar os inflexíveis aí, é ceder. Nem muito, nem pouco. O suficiente."
Autor desconhecido

Eu não sei se algumas pessoas simplesmente sabem perfeitamente o que a gente quer ouvir ou se elas estão tão ligadas a nós que sentem o que a gente quer ouvir. Niiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
 
Thursday, April 26, 2007

"There's a place in your heart And I know that it is love And this place could be much Brighter than tomorrow And if you really try You'll find there's no need to cry In this place you'll feel There's no hurt or sorrow There are ways to get there If you care enough for the living Make a little space Make a better place ... Heal the world Make it a better place For you and for me And the entire human race There are people dying If you care enough for the living Make it a better place For you and for me If you want to know why There's love that cannot lie Love is strong It only cares of joyful giving If we try we shall see In this bliss we cannot feel Fear or dread We stop existing and start living Then it feels that always Love's enough for us growing So make a better world Make a better world ..."
http://www.greenpeace.org.br/ciberativismo/clima
 
Artigo senador Cristovam Buarque - Acordem, meninos.
Pela primeira vez na história, a próxima geração terá menos oportunidades do que seus pais. Para começar, a crise ecológica dificultará a sobrevivência das gerações futuras. O aquecimento global fará a vida menos confortável, a desarticulação do clima levará à escassez de alimentos e água, os recursos naturais ficarão mais raros e o conforto, mais caro.
Além disso, será cada vez mais difícil conseguir emprego e bons salários. O avanço técnico, que trará muitas vantagens para a saúde de quem puder pagar pelo tratamento, vai, ao mesmo tempo, desempregar e exigir alta formação para os que terão emprego. Diante dessas dificuldades, os jovens de hoje têm algumas alternativas.
Alguns, como já acontece, vão cair na marginalidade e usar o crime como forma de compensar sua dificuldade. Seus pais vieram do campo, com pouca instrução e conseguiram emprego graças a cursos simples que permitiram emprego. Agora os empregos são raros e exigem boa formação.
Outros, especialmente de classe média ou média alta, procurarão emigrar para o exterior, como seus pais fizeram, no passado, ao sair do campo para a cidade. Raros serão bem sucedidos. A maior parte sobreviverá em melhores condições do que no Brasil, mas de forma marginal, com subempregos, mesmo remunerados em dólar. Os que ficarem, terão bons empregos, mas sem o padrão de vida dos pais: casas e férias menores, mais bugigangas eletrônicas e muita incerteza.
Os poucos que tiverem oportunidade de bons estudos continuarão aqui e terão uma vida de alto padrão de consumo, participarão da economia global, viverão protegidos por sistemas de segurança e mandarão seus filhos, desde pequenos, estudarem em escolas particulares superprotegidas ou no exterior.
Não são futuros desejados para nenhum dos grupos e, ainda menos, para o Brasil. Por isso, é preciso escolher outra alternativa: lutar politicamente para mudar essa tendência. Votar nos mesmos e viciados políticos e partidos não mudará o rumo do Brasil nem a vida dos jovens de hoje. Não dará a eles um futuro a que têm direito. Tomar o poder por uma revolução que subverta toda a economia e a sociedade não é mais possível, não há modelo para se implantar depois, nem haverá força capaz de desmantelar o perverso sistema montado. E o resultado pode ser ainda pior. Nem os jovens vão querer a aventura do impossível, sem uma bandeira clara que os empolgue.
Mas há um objetivo tangível: exigir educação de qualidade para todos e construir a utopia possível neste momento - a garantia da mesma chance para todos. E fazer com que todas as escolas do Brasil tenham a mesma qualidade. A escola da favela, ou do campo, seja equivalente à do condomínio da cidade. Todos os professores bem remunerados, desde que dedicados, competentes e ensinando numa escola bonita e bem equipada, onde os jovens saiam do ensino médio preparados, com a mesma chance que os pais tiveram, no passado. Essa é a revoluçã o possível.
Para isso, os jovens precisam se mobilizar dentro de suas escolas, nas ruas, via e-mail, por telefone, como seus pais fizeram pela democracia, por salários, pelo socialismo. Acordem, meninos, vocês precisam ganhar o direito à mesma chance. Precisam fazer uma revolução: Educação Já.
Estou ciente de que os meninos não querem acordar. Nem vão ler este artigo. Estão nas ruas, nos shoppings ou manipulados por partidos acomodados. Por isso, o título deste artigo deve ser: "Acordem os meninos, vocês que leram". Antes que eles sejam soterrados nos escombros do futuro.

Cristovam Buarque * Professor da Universidade de Brasília, Senador pelo PDT / DF.
 
Sunday, April 22, 2007
Today's fortune: The star of riches is shining upon you.

"Love, love, love
There's nothing you can do that can't be done
Nothing you can sing that can't be sung
Nothing you can say, but you can learn how the play the game
It's easy
There's nothing you can make that can't be made
No one you can save that can't be saved
Nothing you can do, but you can learn how to be you in time
It's easy
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
Love, love, love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
There's nothing you can know that isn't known
Nothing you can see that isn't shown
Nowhere you can be that isn't where you're meant to be
It's easy
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
(She loves you yeah, yeah, yeah!)"
THE BEATLES, ALL YOU NEED IS LOVE
 
Wednesday, April 18, 2007
Sentimentos são confusos, falar deles mais ainda
Eu estava assistindo novela um dia desses (admito que sou uma fã convicta de novelas) quando me deparei com uma daquelas cenas bem comuns em que a gente comenta “isso só acontece em novela”. Vou explicar para isso preciso dar uma visão geral da novela. Existe duas irmãs gêmeas (óbvio que são duas, eu sei) que não se conhece (eu sei que é clichê). O caso é que uma morava na Bahia e outra no Rio de Janeiro. Uma é a boa e a outra é má (nessa ordem). Mas, enfim, a que morava na Bahia foi para a outra cidade procurar a família (ela só sabe que tem um avô). A cena era as duas andando no mesmo shopping quando as duas iam se encontrar (a má saindo de uma loja e a boa olhando a vitrine da mesma) a primeira esqueceu um papel, um brinco, não sei na loja e entrou novamente. Então cada uma seguiu o seu caminho sem ver a outra. Será que isso não acontece na vida real? Será que as pessoas que vamos conhecer ainda não passam por nós despercebidas, como meros estranhos? É claro que isso é bem provável. Mas o é curioso pensar que as pessoas que convivemos hoje pode ter passado ao lado de nós várias e várias vezes no passado. Então, será que teria sido melhor que as tivéssemos conhecido antes? Ou será que se isso tivesse ocorrido laços de amizade não teriam se formado? Porque as pessoas mudam. Não somos dois dias iguais. Essa constante mudança pode se revelar imensa em um ano, por exemplo. E, as vezes, são as impressões iniciais que firmam um bom sentimento sobre alguém e este evoluindo para algo mais sólido. Fico feliz em ter conhecido cada pessoa em cada época, pelo menos, aquelas que hoje me parece impossível viver sem.
Porém, há também aquelas pessoas que não nos são permitida a convivência. Primeiramente aquelas que a gente não conhece. E em segundo lugar aquelas que a gente sabe o nome, ou o cheiro, ou um gosto. Bons exemplos todo mundo tem. Os meus são meu avô e minha bisavó. Eu gostaria de ter vivido mais tempo com eles que fosse para ter mais lembranças. Mesmo as poucas que eu tenho são preciosas. Reconfortantes. A mania de ter pilhas do meu avô. Eu amava pilhas também... Mas essa nova tecnologia não me deixa ter o prazer de comprar novas e guardar as velhas (a não ser a do meu controle da televisão). O cheiro leve do perfume da Bi. Eu sempre quis que o que eu escrevesse tivesse a mesma suavidade de seu perfume. Não sei como seria ter passado mais dias com eles, ou dias mais saudáveis. È estranho esse tipo de saudade doce de uma memória gasta, meia rasgada, meu esburacada, metade com fatos reais, a outra das impressões infantis, mais firmes. Esse tipo de sentimento, com certeza, é parte da essência. Aquela que mesmo com o passar do tempo é parte integra da alma.
 
Friday, April 13, 2007
Coisas
Coisas de quem só tá com tempo de estudar.

"Pangéia ideológica

A dificuldade em aceitarmos todos como iguais e com a mesma fonte de vida é histórica e não biológica. Qualquer pessoa com o mínimo conhecimento em genética e evolução sabe que não só nós, seres humanos, somos feitos do mesmo “material” com diferentes combinações, como também viemos do mesmo ancestral. Os homens e os animais também. Nós e qualquer ser, mesmo a menor briófita, viemos de um mesmo começo e vivemos no mesmo lar, a Terra.
Temos dificuldades em sermos iguais. Aceitar ser igual é fácil, porém usar essa igualdade no cotidiano é difícil. Existem, em frente aos nossos olhos, vários exemplos disso, talvez o mais visível seja a “liberdade e democracia” pregada pelos Estados Unidos. Liberdade e democracia devem ser fruto ideologicamente da palavra “igual”. Só no campo das idéias. Ser igual não é matar por alguém ter cultura e diferenças religiosas ou, pior, por ter petróleo.
A luta pela igualdade não é uma invenção do século XXI. Várias pessoas e movimentos lutaram por causas especificas, cada um ao seu modo, porém, afim de maior tolerância a diferença e igualdade de oportunidades. Seja Marx com o “Manifesto Comunista” ou Pink Floyd com o disco “The Wall”. E outros nomes podem ser citados: Martin Luther King, hippies, Gandhi, além de vários no campo literário.
O problema é como fazer. Não adianta pensar em grandes revoluções ou passeatas. Precisamos pensar primeiro no micro e posteriormente no macro. O cotidiano pesa nas nossas reais ações. Um morador de rua tem o mesmo valor de um ator de cinema, merecendo o mesmo respeito. A moça da padaria, o porteiro e o vendedor ambulante também. Os benefícios de uma nova prática seria além de uma vida melhor para quem está ao lado como também um maior cuidado com o ambiente com empenho. Por enxergar a Terra como o nosso lar e não pelos jornais não pararem de comentar o aquecimento global.
A partir do exposto, o ideal seria viver em uma “Pangéia ideológica”. Enxergando cada um como semelhante e cada qual com suas dificuldades. Talvez pudéssemos diminuir as diferenças sociais e tornar, pelo menos, a Terra mais habitável. Quem sabe em algum futuro não possamos enxergar um mundo sem inferno embaixo de nós, apenas com o céu sobre nossas cabeças em um mundo sem países como contou Lennon."




“Os animais selvagens espalhados na Itália têm cada um a sua toca, o seu covil,
a sua furna; e aqueles que combatem e morrem pela Itália têm apenas o ar e a
luz, e depois nada mais: sem casa, sem moradia fixa, erram com suas mulheres e
seus filhos. Os generais mentem quando, nas batalhas, animam os soldados a
combaterem os inimigos para a defesa dos túmulos e dos lugares de culto: entre
tantos romanos, não há um que possua um altar familiar, uma tumba de antepassados.
Guerreiam e morrem unicamente para o incremento do luxo e da opulência
dos outros: são chamados senhores do mundo, e não têm para eles uma nesga de
terra!”
(Tibério Graco)




A palavra mais triste do mundo “proletariado”.

Proletário
1 Rubrica: história. Na antiga Roma, cidadão da última classe social, que não pagava impostos e era considerado útil apenas pelos filhos que gerava
2 Derivação: por extensão de sentido. Cidadão pobre que só tem para viver a remuneração insuficiente da sua força de trabalho
3 Membro do proletariado, da classe proletária

Proletariado
1 Diacronismo: obsoleto. Condição de proletário
2 Conjunto dos trabalhadores de um determinado país, região, cidade etc., ou do mundo inteiro Ex.: a luta do p. mundial
3 Classe social dos proletários; classe trabalhadora; povo; povão Ex.: o nível de vida do p.